quinta-feira, 4 de março de 2010

Modelo vivo de março

carvão, lápis carvão em papel marrakech, 1h

Talvez o aspecto mais importante neste desenho foi o retoque dado na estrutura do desenho depois de pronto. A proporção na região do tronco e do braço tinha ficado muito grande pelo fato de ter buscado mais o fluxo de luz. A necessidade de focar algum conceito combinada à falta de domínio de outras variáveis técnicas, dentro de um prazo relativamente curto, nos obriga a tomar decisões rápidas e, por conta dessas escolhas, algo se perde. Em geral, tenho tido o costume de analisar e guardar os desenhos contendo erros como uma espécie de arquivo. Diferentemente do usual, resolvi mudar a abordagem. No dia seguinte, lembrei-me de algo importante dito por Silverman, durante o workshop, que se pode arrumar a pintura ou desenho independentemente de o modelo estar presente ou não. O que ratificou a decisão foi a afirmação, de Kinstler e de Schmid, segundo a qual um trabalho só termina quando tem a aparência que queremos que ele ele tenha. Resolvi consertar e acho que o resultado ficou mais satisfatório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário