Conceito: trabalhar em chave alta (na qual predominam os tons mais claros) com o duplo intuito de registrar o fluxo de luz e dar fluência à leitura.
Na prática, o ponto de partida foi o uso do contraponto de valor alto x baixo, recorrendo à massa escura do cabelo e da barba como shapes que "molduram" o plano de luz do rosto.
Neste plano, por sua vez, o fluxo de luz como diretriz de ação exigiu a manutenção de tons mais claros para elementos sabidamente escuros (olhos, sombra projetada dos olhos, sobrancelha, plano inferior do nariz).
Na prática, o ponto de partida foi o uso do contraponto de valor alto x baixo, recorrendo à massa escura do cabelo e da barba como shapes que "molduram" o plano de luz do rosto.
Neste plano, por sua vez, o fluxo de luz como diretriz de ação exigiu a manutenção de tons mais claros para elementos sabidamente escuros (olhos, sombra projetada dos olhos, sobrancelha, plano inferior do nariz).
Neste estágio, já havia dado por encerrado, mas resolvi manipular mais a leitura, inserindo tons mais escuros.
A curiosidade do processo fica por conta da utilização da interrupção da luz como elemento crucial para a configuração da forma (tridimensional) e da fisionomia, pela via da sugestão. O lado prazeroso, e também desafiador, de trabalhar em chave alta é a exigência que o conceito impõe de interagir constantemente com a prática por sensação para não desandar a escala tonal.
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