domingo, 6 de abril de 2014

"Retrato de Eduardo"

O grande desafio deste retrato, executado em mais ou menos 30 minutos, consistiu em conter a empolgação ao retratar uma figura com expressão fisionômica tão peculiar, que me remetia ao grande pintor italiano Antonio Mancini do século XIX (em sua juventude). No momento de iniciar o desenho, fiz um grande esforço para não não me deixar levar pelo ímpeto de passar por cima do processo, que pode ser traduzido como copiar o que se vê sem a contemplação típica da observação seletiva.  Acalmar a mente foi fundamental para canalizar essa energia para o lugar certo, tanto para manter a interação sensível com a prática, com o desenho e o modelo, como para simultaneamente manter a abordagem simples, abstrata e sucinta até o fim.













Carvão e pastel branco sobre papel marrakech







2 comentários:

  1. que lindo processo. meu amigo Eduardo tem uma expressão muito peculiar como se fosse uma alma antiga. pelo menso sinto assim.que resultado fantastico

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